quarta-feira, junho 30, 2021

Mágico Helder Guimarães troca as voltas a José Alberto Carvalho

 

Hoje, o fecho do Jornal das 8 da TVI foi assim.


COINCIDÊNCIA...


Um antigo catálogo alemão da casa de artigos de magia ZAUBERKÖNIG ("O Rei da Magia"), fundada em 1884, veio parar às minhas mãos.


A identificação do nome do proprietário levou-me a tentar encontrar mais dados referentes a Arthur Kroner, pois a minha memória não o lembrava como vendedor e/ou mágico.

E encontrei, na internet, uma pequena biografia que relata a desdita da família judia Kroner na Alemanha de Hitler. Tal biografia pode ser lida aqui.

Terminada tal leitura, senti o tilintar característico da caixa de correio a abrir e fechar, sinal de que o carteiro acabara de depositar algo na mesma. 

Apressei-me a ir recolher o correio e deparei com o exemplar da revista GENII relativo ao mês de Junho, cuja capa é dedicada a KALANAG, o mágico de Hitler. (No seu interior, a revista apresenta um desenvolvido artigo de 38 páginas sobre Kalanag) 


E ainda há quem não acredite em coincidências...


domingo, junho 27, 2021

Carta aberta à jornalista Alexandra Tavares-Teles


Estando envolvido na arte do ilusionismo há mais de 50 anos, mantenho um interesse permanente na leitura de tudo o que se escreve sobre tal matéria.Foi, portanto, em tal contexto que, hoje, me concentrei na leitura da entrevista efectuada a Luís de Matos, publicada na revista Notícias Magazine.


E devo dizer que me espantou sobejamente a formulação de uma das perguntas nos exactos termos em que está feita… Concretamente, refiro-me à seguinte questão: “Durante anos foi o único nome - e ainda é - na magia portuguesa. Tem sido um promotor da magia ou o seu eucalipto?” (sic)


O “e ainda é” publicado numa semana em que vem a público a notícia de um ilusionista português que obteve um prémio de relevância internacional (https://sicnoticias.pt/cultura/2021-06-24-Helder-Guimaraes-e-o-primeiro-ilusionista-portugues-a-vencer-um-Allan-Slaight-Award-0e5734d3?) parece querer gozar com a ignorância dos leitores menos esclarecidos… 


E se atentarmos que este galardão é o segundo ganho, este ano, pelo mesmo mágico, mais descabido o seu “e ainda é” se revela! (Nota: Pode ver a referência ao tal outro prémio a partir do momento 1h 16m 16s de https://tviplayer.iol.pt/programa/jornal-da-uma/53c6b2633004dc00624392e1/video/60b4e98c0cf29ea860550cb1).


Uma breve pesquisa permitir-lhe-á ficar a saber que tal mágico (Helder Guimarães) é o ÚNICO português que até hoje se sagrou Campeão Mundial de Magia. 


Acha que, depois de tomar conhecimento destes factos, ainda consegue balbuciar aquele “e ainda é”? Ninguém tem dúvidas que, para os portugueses, Luís de Matos é o nome mais conhecido da magia portuguesa, mas daí até se dizer que é o “único nome da magia portuguesa” vai uma enorme distância.


Quanto a uma resposta concreta à pergunta formulada, não me parece que o entrevistado fosse a pessoa mais indicada para a dar, pois ninguém é bom juiz em causa própria. Por isso reproduzo o que escrevi, em 28 de Maio de 2020, no meu blogue NOV@M@GI@:


“Aliás, o Luís de Matos, numa estratégia perfeitamente perceptível de “em terra de cegos quem tem um olho é rei” nunca “puxou” pela valorização dos mágicos portugueses.... “Puxou” sim pela valorização da magia como Arte com a vinda de inúmeros bons mágicos estrangeiros, ajudando a implantar a ideia de que ele, Luís de Matos, era o “oásis no deserto” da magia em Portugal.

[…]

O Luís de Matos sempre teve “boa imprensa” em Portugal. Nunca lhe fazem perguntas difíceis... Mas, se não estou enganado, creio que foi no LISBOA MÁGICA 2006, uma jornalista fez-lhe uma pergunta difícil, a saber, “porque é que não havia mágicos portugueses no cartaz”... Acho que ele foi apanhado um pouco de surpresa, mas lá se desenrascou, afirmando que, em Portugal havia bons mágicos, mas que naquele tipo específico de magia (street magic / magia de rua) não havia especialistas... E ele até desejava que o festival servisse para fazer despertar praticantes para tal modalidade. Foi, naturalmente, uma resposta inteligente, mas a jornalista não tinha todo o “trabalho de casa” bem feito, pois, caso contrário, poderia confrontá-lo com os nomes de diversos mágicos estrangeiros (sem dúvida, excelentes) que ele já havia convidado para trabalharem em magia de rua e que não eram especialistas em tal modalidade. No ano seguinte (2007) ele convidou o Helder Guimarães para trabalhar no LISBOA MÁGICA, não por ser um especialista em tal modalidade, mas por ser CAMPEÃO DO MUNDO DE CARTOMAGIA (FISM 2006), logo um nome que não poderia ignorar…”


quinta-feira, junho 24, 2021

Hélder Guimarães é o primeiro ilusionista português a vencer um Allan Slaight Award


Este é o titulo na notícia publicada aqui, a qual seguidamente reproduzo com a devida vénia.


Hélder Guimarães é o primeiro ilusionista português a vencer um Allan Slaight Award

Desenvolveu um espetáculo único: “The Present”. Aconteceu durante a pandemia e por videoconferência.

Hélder Guimarães é o primeiro ilusionista português a vencer um dos prémios mais importantes do mundo da magia. Vive nos Estados Unidos há quase uma década e, no ano passado, desenvolveu um espetáculo único: “The Present”. Aconteceu no confinamento e por videoconferência. A SIC falou com ele em exclusivo.

Descobriu cedo que queria fazer magia para o resto da vida. Mas a pandemia obrigou-o a adaptar-se e a trocar a intimidade dos palcos pelo ecrã de um computador.


Uma semana antes o público teve acesso a uma caixa com baralhos de cartas, envelopes e números.

Esta quinta-feira, tornou-se no primeiro ilusionista português a vencer um Allan Slaight Award, um dos principais prémios no mundo da magia, que se junta agora às dezenas de troféus do mágico.

O espetáculo gerou mais de 800 mil euros e foi bem recebido pela crítica norte-americana.

A atuação, que durou seis meses, contou com 250 sessões sob a direção de Frank Marshall, produtor dos filmes Indiana Jones ou Parque Jurássico.

Mágico português Helder Guimarães galardoado com um ‘Allan Slaight Award’

 

Este é o titulo na notícia publicada aqui, a qual seguidamente reproduzo com a devida vénia.

Mágico português Helder Guimarães galardoado com um ‘Allan Slaight Award’


Helder Guimarães foi galardoado com um ‘‘Allan Slaight Award’’, os prémios canadianos atribuídos pela Magicana. O mágico português foi distinguido na categoria de ‘Sharing Wonder’.

Os prémios, equivalentes a um Pulitzer da Magia, reconhecem a excelência da magia e visam distinguir personalidades que fizeram contribuições extraordinárias nesta área.  Em 2020, o vencedor foi o reconhecido mentalista inglês Derren Brown.

Em maio passado Helder Guimarães já tinha sido distinguido com um Webby – na categoria de melhor experiência narrativa, no âmbito de acontecimentos virtuais e remotos, pelo seu espetáculo virtual ‘The Present’, ao lado de nomes como Oprah Winfrey, Gordon Ramsay, Kristen Bell, Dua Lipa ou James Corden, entre outros. Os prémios, conhecidos como os ‘óscares da internet’, são entregues anualmente nos Estados Unidos pela Academia Internacional de Artes e Ciências Digitais.

‘The Present’, um espetáculo de magia por videoconferência, via Zoom, estreou em maio de 2020, durante o confinamento nos Estados Unidos, chegou a cerca de 14 mil pessoas e atingiu uma receita bruta de cerca de 1 milhão de dólares. Na assistência, Helder Guimarães contou com celebridades como o realizador JJ Abrams, Billy Crystal, Helen Mirren, Hugh Jackman, Jennifer Gardner ou Mel Gibson.

O espetáculo, organizado com o apoio do teatro Geffen, em Los Angeles, sob a direção de Frank Marshall (produtor de Indiana Jones e Jurassic Park), foi feito a partir de casa de Helder Guimarães e chegou a mais de 6200 lares de todo o mundo, num total de cerca de 250 sessões, em seis meses.

‘The Present’ foi muito bem recebido pela critica americana, com artigos e destaques nos principais jornais como NY Times, Washington Post, LA Times ou na revista americana Variety, e tem sido elogiado por personalidades como Laura Dern, Mark Hamill ou Billy Crystal, entre outros.

A ideia de Helder Guimarães surgiu quando ficou em isolamento durante um mês, quando tinha 11 anos, após ter sido atropelado por um carro, altura em que começou os seus primeiros truques de magia. O mágico defende que os espetáculos se devem reinventar e desde o início da pandemia em 2020, Helder Guimarães já realizou mais de 406 espetáculos, virtuais, entre espetáculos públicos e eventos privados.

ALLAN SLAIGHT AWARD



É um orgulho poder partilhar com todos que Helder Guimaraes ganhou mais um prémio de grande relevância no mundo da magia (Sharing Wonder 2021), sendo o primeiro português a conseguir tal feito. 

Sendo assim, Helder Guimarães conquista um galardão que já contemplou os mundialmente conhecidos Derren Brown (em 2020) e Penn & Teller (em 2015).

A listagem global destes prémio pode ser vista aqui.

E a notícia da SICNotícias pode ser vista aqui.